Aula 2 (parte I) - Reflexão sobre mudanças e Tecnologia Educacional


TECNOLOGIA APLICADA AO ENSINO
AULA 2 (parte I) – FORMANDO GRUPOS DE COOPERAÇÃO

Na aula anterior vimos o conceito mídia, bem como a Evolução Tecnológica, nesta veremos o conceito de tecnologia no sentido mais amplo, além de refletirmos sobre as mudanças e postura do "novo aluno" e "novo professor" bem como promover e mediar a cooperação.
 Tecnologia é tudo aquilo que para o ser humano não é natural, aquilo que ele inventa para:
• Aumentar sua força física.
• Estender seus poderes de locomoção.
• Ampliar sua capacidade sensorial.
• Facilitar seu trabalho.
• Simplificar sua vida.
• Trazer-lhe prazer.
Apresentação 1 - Refletindo sobre as mudanças


Apresentação 2 - Tecnologia e Metodologia






PROMOVENDO A COOPERAÇÃO


Atingindo objetivos de aprendizagem
Os mecanismos para atingir objetivos de aprendizagem podem ser organizados de três modos:
Competitivamente: alunos competem uns com os outros para descobrir quem é o melhor ou o mais rápido na conquista de um objetivo que apenas um ou poucos podem alcançar.
Individualmente: alunos trabalham sozinhos para alcançar objetivos sem relação.
Cooperativamente: alunos trabalham em conjunto  para alcançar o mesmo objetivo.
Os mecanismos competitivos, individualistas ou cooperativos têm todos eles um papel na conquista de objetivos de aprendizagem. O ideal é que cada aluno aprenda como competir, trabalhar individualmente e em equipe.
1 – Quais seriam as vantagens e desvantagens de cada forma de alcançar objetivos de aprendizagem?
2 – Você tem uma maneira preferida para alcançar seus  objetivos de aprendizagem? Por quê?


FORMANDO GRUPOS DE COOPERAÇÃO
Cooperação envolve trabalho em equipe – trabalhar com uma ou mais pessoas para estabelecer objetivos e completar tarefas. Pesquisas indicam que a cooperação propicia oportunidades para que os alunos tenham maior sucesso acadêmico no sentido de que façam perguntas, discutam ideias, explorem soluções, esclareçam seu próprio pensamento e desenvolvam uma compreensão mais aprofundada do contexto. Da mesma forma, habilidades sociais, tais como saber ouvir e falar, compartilhar ideias, ajudar os outros e aceitar ajuda de outros quando necessário, podem ser adquiridas por meio da cooperação.
Grupos de cooperação podem ser formados da seguinte maneira:
- Pelos próprios alunos com base na amizade ou interesses
- Por designação aleatória
- Pelo professor
1 – Quais seriam as vantagens e desvantagens de cada forma?
2 – Há um modo que você prefira para formar grupos ou pares? Por quê?

A orientação mais indicada aos professores é para que designem pares de estudantes que fiquem juntos durante todas as atividades de uma situação didática, com o objetivo de um aprender com o outro. Esforços para separar pares que não estejam trabalhando bem são frequentemente improdutivos. Modificar pares durante uma situação didática não é recomendado, pois nega ao aluno a oportunidade de aprender as habilidades necessárias para resolver problemas por meio da cooperação.


FORMANDO GRUPOS DE COOPERAÇÃO




MEDIANDO A COOPERAÇÃO
A cooperação pode não vir naturalmente para os alunos e pode requerer motivação, instrução direta e tempo de prática. Por exemplo, formas de trabalhar em equipe devem ser discutidas, incluindo respeitar a vez do outro, ouvir quando outros estão falando e ser responsável pelo próprio aprendizado.
Quando os alunos estão interagindo e trabalhando em conjunto, o professor deve garantir que:
- Todos os membros do grupo participem e sintam-se incluídos;
- Todos os membros do grupo concordem a respeito dos objetivos e dos planos para criar um produto;
- Todos os membros do grupo trabalhem em suas atribuições para completar seu produto final;
- Todos os membros do grupo revisem seu trabalho juntos para ver se podem melhorá-lo;
- Todos os membros do grupo falem a respeito do trabalho e se ajudem ao longo do processo.
Quando os alunos trabalham em grupo, conflitos podem surgir. Leia a seguinte lista de conflitos e identifique possíveis soluções conforme instruções.
Conflito 1 : Um aluno se recusa a trabalhar com determinado colega ou grupo.
Conflito 2: Ninguém quer trabalhar com determinado aluno.
Conflito 3: Um aluno é tímido e não quer falar.
Conflito 4: Um aluno não deixa o colega ou outros membros do grupo utilizarem o computador.
Conflito 5: Um aluno não respeita ou não ouve as ideias do colega ou de outros membros do grupo.

Atividades adaptadas  do Programa Intel-Educar – Fundamentos Básicos

Referências:
Os processos grupais em sala de aula - Adriana J.F. Chaves

Didática do Ensino Superior Gil, Antonio Carlos; Gil, Antonio Carlos / ATLAS - 

Capítulo 4“Como se relacionam professores e estudantes”





6 comentários:

  1. Boa noite prof.
    Achei muito interessante as discussões acerca das formas de aprendizagem competitiva, individual e cooperativa. Entendo como a colega de sala colocou que o equilibrio é uma solução na prática docente, a de destacarmos que cada aluno tem uma potencialidade diferente somada ao tipo de criação familiar e as influencias que o mesmo se apropriou fora da escola, o professor pode propor formas diferentes de avaliar até porque a avaliação não precisa ser algo punitivo ela pode ser uma normatização a qual o professor pode se utilizar de vários instrumentos para buscar um resultado mais justo. É importante também destacar que as três formas de avaliar e educar são saberes constituidos ao longo de um processo histórico a competitividade e o individualismo e a cooperação são componentes que teve seus momentos mais insisivos somado a aquilo que a sociedade vivia no contexto histórico. Portanto o aluno entendendo historicamente o porque das formas de aprendizado faz com que a pratica solidaria possa ocorrer em sala de aula quando haver uma proposta de cooperação mediada pelo professor.
    Valdir Freire Junior

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  2. O trabalho em grupo é essencial para um apredizado dinamico e cooperativo por que no mundo democratico em que vivemos só a cooperação pode fazer com que sigamos adiante muitos criticam o capitalismo mas não sabem que a unica forma de crescermos neste mundo competitivo é atravéz da socialização e cooperação a competição é inerente no ser humano portanto devemos estimular mas deixar bem clara todas as regras para que todos tenham as mesmas oprtunidades e este é papel do professor como tecnico e ao mesmo tempo juiz.

    Mario Tiritan 01/04/2013

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    1. Claudinei de Aro Poço5 de abr. de 2014, 18:52:00

      Mário concordo com você. É interessante em sua redação quando diz: "...a competição é inerente no ser humano...". Realmente vivemos a todo momento em um processo democrático e de extrema competição. O próprio mercado aguça no ser humano esta questão da competição. É pertinente a nós docentes proporcionarmos aos nossos discentes as oportunidades que o mercado de trabalho por exemplo promove. O que faz o diferencial é aquele cidadão que busca de uma forma incessante o aprimoramento, além de maximizar por meio de suas experiências cotidianas no processo de socialização o seu repertório cultural. Sou favorável ao trabalho em grupo, visto que a relação entre as pessoas favorece a pragmática da humanidade. Só nos tornamos mais humanos quando trabalhamos um fator em nossas vidas denominado empatia.

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    2. Claudinei de Aro Poço5 de abr. de 2014, 19:04:00

      Baseando-se na discussão realizada em sala de aula, conclui-se que os três objetivos no processo de aprendizagem (competitivamente, individualmente e cooperativamente) são processos que todo discente necessita experimentar com o objetivo de arrojar e compartilhar conhecimentos. Percebo que não podemos classificar o mais ou o menos importante. Os três fatores são essenciais e fundamentais, uma vez que quando retratamos na temática educação, as linhas de discussões e processos de aprendizagens resultam em diversas ramificações de estudos e pesquisas. O interessante é não deixarmos de desenvolver em classe a cooperação, uma vez que esta ferramenta de trabalho proporciona um trabalho em equipe, assim como uma vivência/troca de aprendizagem. Hoje o docente não é apenas um transmissor de conhecimentos. O docente é um facilitador, um mediador de conhecimentos que contribuem por meio do trabalho das competências (intrapessoal e interpessoal) o êxito em suas aulas.

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  3. Faz-se a mediação orientando o aluno como se dar o trabalho em grupo e como a sua colaboração, e qual a importância de sua colaboração ou participação para o desenvolvimento do trabalho em grupo. segundo Cezar Coll o trabalho em sala de aula é melhor produzido e alcança grupos com melhor desempenho e produtividade do ensino. Quando e realizado em equipe,o aluno vai expondo seu conhecimento e automaticamente apendendo a respeitar e ouvir a opinião do seu grupo.
    Eliane Mendes de Albuquerque Silva.
    Mariete Santana dos Santos.
    Minoru Sunairi.
    Maria Emília G. Paula.

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  4. Cabe ao professor enquanto mediador, apropriar os mecanismos para atingir os objetivos de aprendizagem, moldando-os às características de sua clientela, ajustando-os sempre que necessário.Acredito que todos os mecanismos citados no texto são igualmente relevantes, pois a partir do momento em que o aluno estiver pronto para competir, trabalhar individualmente e em equipe , ele estará pronto também para atender as exigências do mercado de trabalho.

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